A droga, que será testada dentro de três anos, foi desenvolvida para imitar a ação de três "super genes" que aumentam significativamente a possibilidade de viver além dos 100 anos. Dois dos genes aumentam a produção do chamado colesterol bom no corpo, reduzindo o risco de doença coronária e também de derrames cerebrais, enquanto o terceiro ajuda a prevenir a diabetes.
As pessoas nascidas com estes genes tem 20 vezes mais probabilidade de viver mais de 100 anos e menos de 80% de probabilidade de desenvolver o mal de Alzheimer e ainda que sejam obesos e fumantes empedernidos, um terço das pessoas que tem estes genes atingem o centenário.
Os genes foram descobertos em um grupo de 500 judeus Ashkenazi vivendo na cidade de Nova York e com uma idade média de 100 anos. O grupo foi escolhido depois que estudos prévios descobriram que tinham uma marca genética muito específica, devido a que sua linhagem se manteve muito pura com o passar do tempo.
Apesar de que um terço das pessoas no grupo de estudo serem obesas e fumarem dois maços de cigarros ao dia por mais de 40 anos, todos compartilhavam os três genes que alongavam a duração da vida.
Essas pessoas com o gene da longevidade tinham uma probabilidade de 1 em 500 de chegar à idade de 100 anos, comparados com o resto da população cuja probabilidade é de 1 em 10.000.
O doutor Nir Barzilai, diretor na Universidade de Medicina Albert Einstein em Nova York, disse que vários laboratórios estão agora no processo de criar uma comprimido que produziria os mesmos efeitos destes genes.
Ele espera que a droga esteja pronta para ser posta em prova dentro de três anos.
Fonte: MDig
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