Espera pelo último Harry Potter chega ao fim

21 de julho de 2007
Escrito por Ricardo Avelino

Quando o Big Ben, o famoso relógio de Londres, marcou 0h01 deste sábado (20h01 de sexta-feira pelo horário de Brasília), livrarias na capital britânica e em mais de 90 países foram invadidas por uma multidão em busca de "Harry Potter e as Relíquias da Morte", o sétimo e último livro da série.

Em Londres, os fãs do bruxinho criado pela escritora J.K. Rowling, muitos vindos de várias partes do mundo, formavam filas havia três dias para garantir seu exemplar e finalmente conhecer o destino do herói.

Um grupo de 500 sortudos, escolhidos previamente, pode acompanhar a leitura de trechos do livro feita pela própria J.K. Rowling no Museu de História Natural de Londres.

Depois de acompanhar as aventuras de Harry por dez anos, os fãs estão ansiosos para saber o que vai acontecer com o jovem bruxo.

Na quinta-feira, jornais americanos publicaram resenhas sobre o livro, alegando que tiveram acesso a cópias que, segundo eles, teriam sido distribuídas antes do embargo.

Rowling se irritou e pediu, em um nota em seu site oficial, para que os fãs "ignorem as informações errôneas publicadas na internet e na imprensa" e para que "preservem os segredos da história para todos aqueles que esperaram ansiosamente pela publicação do livro".

Um confronto final entre Harry e o vilão Voldemort vem se anunciando ao longo da série.

A autora também já avisou que alguns personagens vão morrer e que o livro pode entristecer alguns leitores.

"Vou chorar?", perguntou uma fã-mirim a Rowling no programa Blue Peter on Friday, transmitido pela BBC One.

"Você alguma vez já chorou com um livro triste?", perguntou Rowling.

"Eu chorei quando Dumbledore morreu", respondeu a menina.

"Então, acho que você provavelmente vai chorar com este livro também", disse a escritora.

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